A Babushka <$BlogRSDURL$>


Nas palavras encontramos o confronto firme, dos nossos pensamentos, que teimam em contrariar a nossa camuflada sabedoria! [Reptil Vamp] - Click

maio 04, 2006

Males menores...

Este fim de semana fiz uma coisa que me partiu o coração. Não não tive outra alternativa senão executa-la. O meu querido filho Rodolfo, que tem quase quatro anos, andava só a dizer asneiras, sempre que se sentia contrariado, pumba... A mãe ralhou-lhe e ele dispara com p u t a! Eu ralho com ele, e repete a mesma gracinha, coloco o dedo indicador no frasco da pimenta e passo como ele na sua língua... Chorou barafustou e tive de lhe passar água na boca para não o ver mais naquela aflição. Eu acho que jamais farei o mesmo, e ele creio que enquanto se lembrar, também não o repetirá. Pois apanhei-o a contar aos manos da mesma idade o que eu lhe tinha feito e o porquê!



A história que se inicia, é para ser lida na íntegra
aqui
«Vozes do silêncio»


maio 02, 2006

O anel que faltava...

Hoje, li um artigo que me deixou algo surpreendido pela sua imaginação; o que é preciso mesmo é ser-se criativo, e pesquisar tudo aquilo que ainda não foi explorado.

Os celibatários que se orgulham de o ser, poderão adquirir o anel dos em :http://www.singelringen.com/ esta invenção criada por um sueco de 35 anos, Johan Wahlback, no ano de 2005, já tem adeptos que se comunicam entre si através da net.

Singelringen- en ring för singlar, 279,-



abril 30, 2006

Lágrima solta...

Nesse dia sentia-me extremamente cansado, cheguei a casa já noite, por volta 21h30, não me apetecia fazer nada mais, senão sentar-me na poltrona, e desfrutar do relaxamento que o corpo exigia. Não cheguei a acender a luz da sala, porque apetecia-me usufruir do silêncio e da penumbra naquele meu espaço. Absorvido nesse total silêncio acabei por adormecer envolto em pensamentos que me tranquilizaram. Não tinham passado mais que dez quinze minutos, mas sentia que o meu corpo estava plenamente agradecido por lhe proporcionar aquele breve momento de descanso. É sempre nestas alturas, em que lhe atribuímos alguma atenção, que nos apercebemos de como é agradável desfrutarmos da preguiça. Mantive-me ali sentado por breves segundos, até que os meus olhos se adaptassem ao escuro envolvente da sala. Levantei-me em movimentos cambaleantes e apenas sorri.
Só nessa altura me apercebi, que afinal, ainda não tinha comido nada desde a refeição, à pressa, que tinha ingerido ao almoço. Dirigi-me à cozinha, abri o frigorifico para ver o que havia no seu interior, afim de me saciar o apetite; peguei numa embalagem, abria-a e nela, era o que restava do empadão que tinha sobrado do dia anterior. Aqueci-o no micro-ondas, agarrei numa lata de cerveja e sentei-me na mesa da cozinha para me deliciar com aquela refeição já retardada mas extremamente apetecida. Devoro-a como medo que ela não chegasse ao seu destino. Acendo um cigarro, deito duas baforadas de fumo desenhando duas argolas no ar, e senti que apenas me encontrava ali sozinho, só eu e o meu cigarro, e com o empadão no interior do meu estômago, que já estava a fazer efeito. Antes que aquele pensamento toma-se o domínio sobre mim e a solidão me atacasse, levantei-me de rompão e dirigi-me ao escritório, ligo o computador para ler as mensagens que havia nessa noite. Tinha dez mensagens, mas unicamente uma me chamou a atenção. O texto não era longo, mas era o suficiente para ser comovente, e sinto uma lágrima soltar-se pelo canto do olho depois de a ter lido.

Desligo o computador, não me sentia com forças suficientes para responder àquele enigmático e comovente e-mail, porque o cansaço voltou inesperadamente, e só me apetecia era simplesmente ir dormir... Penso para com os meu botões, amanhã meu amor, reservarei todo o dia para te ajudar a combater esses teus fantasmas. Agora vou dormir!..

Encaminho-me para o quarto, começo a desabotoar os botões da camisa, dispo as calças, descalço o sapatos, fiquei apenas de boxer's e peúgas calçadas, dirijo-me assim, à casa de banho, afim de fazer a higiene nocturna, que já passou a fazer parte de um ritual diário ao qual já nos habituámos, e sempre se faz mecanicamente sem sequer darmos conta. Oxalá, tudo fosse feito na vida com esta mesma facilidade tranquila. Após estes preparativos, deito-me em cima da cama, sem chegar a tapar-me, pego num livro que se encontra na cabeceira à espera de ser lido, leio meia dúzia de páginas e acabo por adormecer. Acordo a meio da noite, ocasionado pelo frio que sentia no corpo; Tapo-me, apago a luz, mas o frio despertou-me, e fiquei a pensar naquele e-mail. Naquele silêncio escuro envolvente do quarto, apenas a luz que provinha da lua e que batia na janela, entrava pelo aposento vinda do exterior, deixando trespassar alguma claridade, embora difusa, desenhando na parede formas abstractas que pareciam que tinham vida. No meio destas minuciosas visões, vejo-a de braços esticados como a pedir-me que a abraçasse...




Tem continuação...


A continuação desta história que se inicia, é para ser lida na integra
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