A Babushka <$BlogRSDURL$>


Nas palavras encontramos o confronto firme, dos nossos pensamentos, que teimam em contrariar a nossa camuflada sabedoria! [Reptil Vamp] - Click

março 12, 2007

O Valor das Palavras...



Nem sempre é fácil falar... muitas vezes temos aquela sensação de que nem todas as palavras do mundo seriam capazes de exprimir aquilo que queremos a muito custo dizer... ou transmitir a quem quer que seja. Nessas alturas engasgamos... e acabamos preferir ficar calados a dizer o que quer que seja, perdendo muitas vezes o dom e o direito à própria palavra.

Mas outros há que têm tudo e mais alguma coisa a dizer e não se calam... doa a quem doer. Fazem os possíveis para fazer passar adiante a sua própria voz, fazer notar ao mundo que eles existem, têm desejos e vão faze-los sobressair acima de tudo e de todos.. esses sim usam o seu direito e o dos outros... os "peixeiros" da palavra... sei bem que esta expressão é em tudo brejeira, mas o intuito é fazer-vos notar bem as pessoas a quem me refiro.

No mundo real, essas pessoas são as que gritam por tudo e por nada. Que falam sem que lhes falem e se intrometem no mais pequeno diálogo com quem quer que seja, conhecidos ou desconhecidos.

Essas pessoas tem a necessidade de falar e de ter quem as ouça. Talvez não passe tudo de um pedido de atenção. Mas já aqui no nosso mundo virtual, essas pessoas existem em todo o lado. Vamos pensar juntos... alguém que vem à net e se propõe a falar com desconhecidos, expondo muitas vezes todos os detalhes da sua vida intima, detalhes esses que nem os próprios amigos e familiares conhecem... não achas que essas pessoas são no mundo real os "senhores da palavra"?


Pessoas com necessidade de atenção... carências... problemas... e vontade de falar, aonde as encontrar? Aqui! Neste vasto palco mundial... a Web.

(divagações)

Escrevo porque escrevo e não porque me apetece escrever. Escrevo sem qualquer interesse no que escrevo e sem me importar com o resultado do que estou a escrever. Escrevo como desabafo, como passatempo ou simplesmente como perda de tempo. Escrevo porque sim e não me interessa o facto de saber ou não escrever. Não escrevo porque não quero, porque não devo e porque não sinto. E escrevo ou não escrevo o que sinto. Escrevo sem parar, sem olhar, e sem me aperceber do que estou a escrever. Apercebo-me apenas do que não escrevo simplesmente porque sinto que não devo, não posso, não quero, ou porque me pertence exclusivamente a mim.


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