Sonho inacabado

Persegues-me implacavelmente
na boca do teu sorriso.
E desperta meus sonhos
essa recordação cruel.
Meus próprios olhos viram
como tu te oferecias
ao beijo dos meus lábios,
como uma tormenta.
Um vento de loucura
atravessa a minha mente.
Desfecho de amargura
que eu me quis vergar.
Minhas mãos se crisparam,
meus lábios se contiveram,
sua boca se riu
não podia matar o desejo.
Aquele amor de um dia
foi a minha loucura.
Contém a minha alegria
nos campos e na lua.
Porque eu queria tanto
poder confiar nela,
hoje há em mim, a lembrança
numa recordação de dor.
Dormente e abatido
as minhas feridas sangram
bebo mais um trago,
que eu quero esquecer o sonho.
Por que estas pernas andam
do amor ao desengano
como estas as verdades más
que são duras de encaixar.
Do fundo de meu copo
sua imagem me observa
é como uma condenação
seu sorriso sempre igual.
Bonita e destemida
sua boca me encandeia
como a chama da morte
numa ingrata bola de cristal!
Persegues-me implacavelmente
na boca do teu sorriso.
E desperta meus sonhos
essa recordação cruel.
Meus próprios olhos viram
como tu te oferecias
ao beijo dos meus lábios,
como uma tormenta.
Um vento de loucura
atravessa a minha mente.
Desfecho de amargura
que eu me quis vergar.
Minhas mãos se crisparam,
meus lábios se contiveram,
sua boca se riu
não podia matar o desejo.
Aquele amor de um dia
foi a minha loucura.
Contém a minha alegria
nos campos e na lua.
Porque eu queria tanto
poder confiar nela,
hoje há em mim, a lembrança
numa recordação de dor.
Dormente e abatido
as minhas feridas sangram
bebo mais um trago,
que eu quero esquecer o sonho.
Por que estas pernas andam
do amor ao desengano
como estas as verdades más
que são duras de encaixar.
Do fundo de meu copo
sua imagem me observa
é como uma condenação
seu sorriso sempre igual.
Bonita e destemida
sua boca me encandeia
como a chama da morte
numa ingrata bola de cristal!