A Babushka <$BlogRSDURL$>


Nas palavras encontramos o confronto firme, dos nossos pensamentos, que teimam em contrariar a nossa camuflada sabedoria! [Reptil Vamp] - Click

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agosto 18, 2009

ENTRE PARÊNTESES

Antes de ter verificado a possibilidade dos impossíveis, constatei, que afinal eles não existem. Somente uma linha ténue separa-nos da razão… Aqui, já apertei laços, jamais inimagináveis ao comum dos mortais, que não navegam por estas marés…

Mas eu, gosto sempre de abraçar tudo aquilo que faço com verdade e empenho, nunca o faço por fazer, talvez seja algo inédito. Pelo menos, na maioria dos homens nos quais nunca me reconheci, modéstia à parte… mas a verdade é para ser dita, pareça-vos o que vos parecer, é-me indiferente, é assim que alimento o meu ego. E distancio-me seguramente, por ter adoptado desde muito cedo, enquanto ainda se formava o meu carácter como pessoa, e isso implicou ganhar uma personalidade própria, num estilo aprazível, primeiro para mim, para me sentir bem comigo mesmo, e depois para os outros. São esses que me fazem chorar, mas são muitos mais os que me ensinaram e fazem sorrir. É para estes que está sempre virada a minha persistência de os compreender, dos entender nas suas mais variantes comportamentais, não sem erros, como é óbvio, e até, se tornaria monótono viver-se em permanente perfeição… mas aceita-los e perdoar-lhes esses mesmos erros, que fazem parte também de mim, de ti, e sobretudo fazem parte da nossa natureza à qual não poderemos nunca fugir. Mas poderemos sempre melhorar, sabendo ver e escutar aquilo que os outros nos têm para nos dizer… Porque há sempre tantas coisas nos outros que eu gostaria de saber e aprender com elas a melhorar a nossa forma de vida.
Mas choro, rio, fico triste e alegre mediante as situações que viva. Mas nunca desisto de combater os vírus que pretendam-me atacar, senão existe antídoto, invento-o… Senão souber lidar com ele, pesquiso a melhor forma de poder lidar com eles, adormecendo-os… Mas nada poderá tirar-me a alegria de viver, adoro viver. E ela é tão espontânea como efémera, daí ter de aproveitar tudo o que ela me der, e simplesmente me faça sorrir. É a sorrir que facilitamos as nossas mais ingratas tarefas, mesmo que elas muitas vezes nos façam chorar.

Queria deixar aqui bem claro neste post, que a solidariedade e o carinho que todos vós, sem excepção, expressaram nas mais variantes formas, solidária e pela ternura demonstrada dos comentários que recebi, e muitos dos quais me sensibilizaram seriamente. E geralmente, não sou lamechas, nem do género de pessoa que ande sempre atrás dos outros a dizer constantemente, que gosto muito deles e essas coisas tais que se poderão evitar por iludir a verdade; pois os actos são muito mais importantes do que as palavras, por muito belas que elas sejam.

Queria de certa maneira, manifestar-me pelo meu regozijo de saber sentir, que o mais importante na virtualidade são vocês como pessoas, de quem aprecio e gosto, e sem as quais nada faria sentido do estar aqui com a persistência que me caracteriza nesta minha infortunada luta contra a injustiça… é na partilha que apoiamos as nossas descobertas nas diferenças, é na cumplicidade que compreendemos as ideias de cada um, e isso faz-nos pensar, que muito ainda teremos de caminhar aprendendo a lidar com todos numa liberdade pela diferença e sobretudo saber respeita-las. Queria escrever algo que marcasse a nossa empatia, mas é impossível inventar palavras, que se descrevam nesse sentimento sem haver o perigo de me enganar foro de contexto pela vossa incondicional simpatia.

E saiu-me isto, que verdade seja dita, às vezes também me surpreendo comigo mesmo, e não creio que este tema tivesse surgido, senão tivesse havido o bloqueio do perfil em causa, imposto pela mesquinhez de pessoas tacanhas que o dirigem, só por esse facto, já lhes agradeço o sucedido…

Já fui italiano, já fui americano e agora sou inglês e russo (moreno), mas o meu sentimento e as minhas emoções será sempre a de um português satisfeito pela insatisfação… Já é um vício entranhado e com ele vou ganhando a força de conquistar o inimigo… Por que os amigos, nesses, não existe vitórias nem derrotas a conquistar, somos criados baseado na neutralidade terrena da amizade.

"Por isto e muito mais, são todos vós; os meus amigos"!

Agora, vá… Está na hora de bater palmas, ouvir boa música, dançar e sorrir, porque a estupidez revolta-se com a nossa imensa alegria…



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