Os que disseram simples e singelas palavras, aqueles que as leram e passaram a sonhos irrealizáveis.
Aqueles que voltaram e ficaram fieis, permanecendo neste sonho de palavras, e perfizeram vinte um mil, mais seiscentos e quarenta e cinco passagens por aqui. Onde os comentários transbordaram amizades ocultas despojadas da imodéstia, onde o sentido da liberdade deixou de fazer sentido porque a opressão jamais existiu. Os predicados da tolerância erigiram contornos de lucidez ao seu melhor nível, tolerando os intolerantes nas suas mais variadas manobras subversivas não deixando espaça à sua ausência dessa mesma mesquinhez... Apraz-me concluir, que dei por bem empregue o tempo que aqui permaneci.
Este blogue ganhou alma, mas hoje tem vida, só porque cada um deixou um pouco de si, aqui e ali; e assim eu permaneci inalterável, mas, muito mais rico na minha modéstia. O tempo esgota-se, mas as palavras não...
O silêncio não é a ausência da fala, é o dizer-se tudo sem nenhuma palavra...