Sem destinos...
Sentado no areal estou, nesta praia imensa e deserta, à beira mar observo a linha do horizonte, de bloco e lápis na mão, apetece-me escrever o que sinto, mas nada me vem à ideia a não ser esta enorme tranquilidade que se respira entre ventos e maresias não se ouvindo nada mais a não ser o chilrear das gaivotas a esvoaçar nos céus dos mistérios que ocultam a sua beleza.
Cheguei aqui sem destino, apenas quero pensar, pensar nesta tranquilidade que respiro, envolto em mistérios por desvendar no meio desta calma que assolam ideias e nos entregam imaginação, ouço os ventos assobiar, como se estivessem a falar comigo e as ondas do mar a galgar a areia da praia, penso no que sou e nos vários eus dentro de mim, converso com todos eles, aconselho-me nas minha lisuras de incompreensão e peço ajuda aos anjos que me controlem esta minha insatisfação de não poder estar sempre ali a ver ao longe a linha do horizonte, mas eles não me ouvem, com o barulho das ondas do mar e do chilrear das gaivotas.
Vejo ao longe um vulto negro a esvoaçar acima da linha de água - e juro que não bebi nem fumei nada - cada vez se aproximando mais da minha imagem, senti por momentos a respiração descompassadamente intranquila e ofegante pela sensação que me beijava os sentidos, pensando que me viria buscar. para sÃtios de outras galáxias onde a luz faz muito mais sentido do que as trevas. PolÃticas do universo onde não há lugar a partidos, consciências puras, desprovidas de vaidade e outros sentimentos que não interessam nada, a não ser, confundir aquilo para que fomos destinados. Oh vulto negro, me envolve e abraça, me beija, para poder absorver toda a tua misteriosa sabedoria, terás certamente, também, de abraçar todos os outros que não entendem o prazer da satisfação neste mundo inculto de saberes ilusórios que nos mudam e transformam naquilo que agora somos e nos tornámos
Sentado no areal estou, nesta praia imensa e deserta, à beira mar observo a linha do horizonte, de bloco e lápis na mão, apetece-me escrever o que sinto, mas nada me vem à ideia a não ser esta enorme tranquilidade que se respira entre ventos e maresias não se ouvindo nada mais a não ser o chilrear das gaivotas a esvoaçar nos céus dos mistérios que ocultam a sua beleza.
Cheguei aqui sem destino, apenas quero pensar, pensar nesta tranquilidade que respiro, envolto em mistérios por desvendar no meio desta calma que assolam ideias e nos entregam imaginação, ouço os ventos assobiar, como se estivessem a falar comigo e as ondas do mar a galgar a areia da praia, penso no que sou e nos vários eus dentro de mim, converso com todos eles, aconselho-me nas minha lisuras de incompreensão e peço ajuda aos anjos que me controlem esta minha insatisfação de não poder estar sempre ali a ver ao longe a linha do horizonte, mas eles não me ouvem, com o barulho das ondas do mar e do chilrear das gaivotas.
Vejo ao longe um vulto negro a esvoaçar acima da linha de água - e juro que não bebi nem fumei nada - cada vez se aproximando mais da minha imagem, senti por momentos a respiração descompassadamente intranquila e ofegante pela sensação que me beijava os sentidos, pensando que me viria buscar. para sÃtios de outras galáxias onde a luz faz muito mais sentido do que as trevas. PolÃticas do universo onde não há lugar a partidos, consciências puras, desprovidas de vaidade e outros sentimentos que não interessam nada, a não ser, confundir aquilo para que fomos destinados. Oh vulto negro, me envolve e abraça, me beija, para poder absorver toda a tua misteriosa sabedoria, terás certamente, também, de abraçar todos os outros que não entendem o prazer da satisfação neste mundo inculto de saberes ilusórios que nos mudam e transformam naquilo que agora somos e nos tornámos